sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

4 - Os resultados: bases para uma nova expansão

Em relação ao bolsa família, a visão do assistencialismo[1] simplesmente não representa a realidade. O programa não constitui simples transferência de recursos, isto é uma parcela relativamente pequena do conjunto. Está vinculado ao seguimento de saúde e frequência escolar, enquadra-se no investimento social.
Além disso, a renda na base da sociedade gera consumo imediato, tanto de bens de consumo básicos que melhoram a alimentação a higiene, como o pequeno investimento familiar que pode ser constatado em cada “puxada” nas casas modestas, dinamizando a produção de materiais de construção e de equipamento doméstico básico.
A realidade é que o efeito multiplicador dos recursos é muito grande quando orientado para a base da sociedade. E em termos de qualidade de vida, cada real disponibilizado pra as famílias mais pobres gera uma melhora incomparavelmente superior do que nos grupos mais ricos.
A produtividade social do dinheiro, a sua utilidade real, cai rapidamente à medida que o nível de renda se eleva.


[1] Ladislau Dowbor – Brasil: um outro patamar de desenvolvimento - Visualizado no dia 15/01/2011 na seguinte URL: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16826

2 comentários:

  1. Deusvaldo Almeida Dias14 de fevereiro de 2011 às 21:41

    Posso testemunhar aqui em Campo Alegre o quanto o bolsa-familia incentiva a permanencia da criança na escola.Qualquer mãe que tem o beneficio suspenso por falta, baixa na Secretaria e no Progrma para se justificar.Muitos pais viajam para trabalhar no corte de cana em outros estados com maior tranquilidade pois têm como certo a renda do bolsa-familia.Este fato também derruba o mito de que as pessoas estão ficando preguiçosas.

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  2. Nunca se ouviu falar mais sobre saques no nordeste, o Brasil é outro depois do bolsa família.

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