Coerente com a nova orientação imprimida ao País, quando uma das mais graves crises do capitalismo abateu-se sobre a economia mundial, em 2008, o governo Lula adotou políticas anticíclicas (redução da taxa de juros, renúncia fiscal temporária, redução do compulsório dos bancos, entre outras), que evitaram a contaminação da nossa economia pelos efeitos nefastos provenientes do exterior.
O Brasil foi um dos últimos países a sentir os efeitos da crise e com certeza assegurou um menor custo social e econômico entre as nações do mundo. Para isso concorreram vários fatores que destoaram das políticas hegemônicas nos países do hemisfério norte, que comprometeram fortemente suas economias nacionais para preservar os interesses do sistema financeiro em crise.
No Brasil, além de reservas internacionais acumuladas, menor endividamento externo, menor dependência de exportações, maior solidez das contas públicas, entre outros fatores macroeconômicos, concorreram decisivamente também: a preservação de um sistema financeiro estatal e público não privatizado na bacia das almas da privataria neoliberal, a aposta na consolidação de um mercado de consumo de massas pela elevação da renda dos mais pobres e o aprofundamento das políticas sociais.
Ao gerar 15 milhões de empregos com carteira assinada, o governo Lula não apenas diminuiu acentuadamente o desemprego, mas abriu um novo ciclo de formalização do mercado de trabalho. Com isto, a crise da Previdência vai sendo superada.