Paralelamente, ao instituir a política de elevação do valor real do salário mínimo, o governo Lula criou uma pressão positiva sobre todo o mercado de trabalho nacional, elevando, além disso, os benefícios que têm o salário mínimo como referência.
Por seu lado, o programa Bolsa Família, aliado a outros voltados para a inclusão social, provocou uma imensa transformação na base da sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que o programa Territórios da Cidadania inaugurava uma nova metodologia de planejamento participativo para a inclusão social.
O apoio popular ao novo rumo trilhado pelo País foi o responsável pela reeleição de Lula em 2006 e pela eleição da presidenta Dilma Rousseff em 2010.
Eleger uma mulher presidenta, com a história de vida e de luta da companheira Dilma, significou uma virada histórica e cultural, num país ainda marcado por preconceitos, discriminações, racismo, e hegemonizado pelo machismo. De fato, embora as mulheres sejam mais de metade da população brasileira, não chega a 10% a participação feminina no Congresso Nacional.
As mulheres têm escolaridade superior à dos homens, mas recebem menores salários. A cada vinte e quatro segundos uma mulher é vítima de agressão. Para as mulheres negras a soma da discriminação de gênero, raça e classe social revela que estas são submetidas a trabalhos domésticos precários, baixa remuneração, violência e abuso sexual, e o abandono que as obriga a assumirem o sustento de suas famílias.
Já no século 18, os socialistas diziam que, para medir o grau real de progresso de uma sociedade, era necessário verificar as condições de vida das mulheres. Daí por que o PT apoiou as ações corajosas do governo Lula e continua apoiando as ações corajosas do governo Dilma na promoção dos direitos das mulheres brasileiras.
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