Os movimentos sociais e os partidos populares. segundo Atílio Boron, não estão imunes às deformações burocráticas, às ambigüidades, aos personalismos e às mesquinharias, em muitos casos atuam como aparelhos burocratizados, desmobilizadores e vacilantes.
Estes vícios ocorrem tanto com as lideranças do nosso partido como com os dirigentes dos movimentos sociais. Os discursos a favor da democracia e da participação das bases nem sempre encontram uma tradução real na vida concreta dos movimentos e, não raro, são discursos divorciados das práticas.
As "novas formas de fazer política" com que os movimentos sociais muitas vezes se apresentam na cena pública para diferenciar-se da velha politicagem reinante costumam, mais fácil do que se imagina, dar lugar ao ressurgimento de práticas odiosas que se acreditavam exclusivas dos partidos de direita.
Alguns companheiros utilizam da luta política para a ascensão social própria, e abandonam os ideais e as práticas progressistas e revolucionárias. Estas praticas têm servido para enfraquecer nosso partido na disputa hegemônica mais geral, pois desagrega o partido e cria um clima de desconfiança na militância partidária.
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