O Brasil passou de 35 bilhões de dólares de reservas em 2002 para cerca 250 bilhões atualmente, é credor e não mais devedor do FMI. Esta situação frente a este organismo internacional tem um simbolismo fantástico, pois coloca o país, do ponto de vista internacional, não mais submisso em relação às políticas do fundo, mas capaz de ser o protagonista de seus próprios rumos.
Segundo o Prof. Ladislaw Dowbor, a forma como o país gerenciou a crise financeira de 2008, inclusive com multinacionais repatriando grandes volumes de recursos das filiais para salvar as suas matrizes, passou a ser vista no mundo como uma prova de que bom senso e pragmatismo rendem mais do que as simplificações ideológicas. Isto gerou confiança, que permite hoje ao Brasil inclusive fazer exigências aos capitais que entram. O sucesso gera sucesso.
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